sábado, 11 de outubro de 2014

OS DESENHOS DA DISNEY SÃO BONS PARA AS CRIANÇAS?



Tarcyana Dos Santos Silva
Graduanda em História (UEPB)
Monitora de Extensão/PROEAC-UEPB

A Disney, mundialmente conhecida do público infantil e adulto por produzir um mundo de fantasias representados nos seus personagens, é pouco questionada pelas mensagens por atrás das “fantasias”.

Partido do pressuposto de que os personagens infantis receberam novas roupagens para acompanhar o desenvolvimento dessas crianças, quer vão ser adolescentes e adultos, os produtos seguem a mesma faixa etária, Giroux (2001) aborda as representações construídas pelos filmes animados produzidos pela Disney, destacando o seu papel em moldar a infância.

Para Giroux (2001), os desenhos animados operam em vários setores da comunidade, sendo mais persuasivo o seu papel de produtor da cultura e de ideologia, tomando o lugar das instituições (escolas, igrejas, famílias) anteriormente responsáveis pela transmissão de valores. Os valores difundidos pela Disney e reproduzidos no mercado quando as crianças se tornam consumidores ativos, preocupa pelo poder das crianças de convencimentos dos adultos na aquisição de produtos. Mas, há outras preocupações. Que mensagens ocultas são reproduzidas nos desenhos?

Os estereotípicos implícitos nas imagens poder alguns trazer as ideologias dos seus criadores. Para exemplificar esta situação, utilizaremos o filme A Pequena Sereia. A história tem como personagem central uma típica garota americana chamada Ariel, rebelde, com corpo de modelo, subordinada ao homem “pai”, que conhece um humano e faz um acordo com a bruxa Ursula para ter um par de pernas e, em trocar, perde a sua bela voz. Em suma, percebemos que esta representação de mulher submissa é tradicionalmente explorada pela Disney. Trazendo como personagem central uma mulher de beleza perfeita que não discorda das ordens dos dominantes, o filme reforma o papel da mulher submissa, fato bastante recorrente nestas produções. Os criadores optam por não mostrar as conquistas das mulheres. A ausência de representação nas telas de mulheres que não precisam do homem como provendo, que são mães, trabalham, mostram sim o preconceito existente na sociedade patriarcal e no cinema produzido pela Disney para o público.

“Um tipo de gênero estereotipado (...) que tem um efeito adverso nas crianças, em contrate com o que os pais pensam. (...) Os pais pensam que eles são essencialmente inofensivos­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ - e eles não são inofensivos” (Giroux, 2001, p. 98-99). Gostaria de destacar que o estúdio Disney não só utilizam o estereótipo de gênero, mas podemos encontrar também o racismo contra os negros, os preconceitos contra os nativos americanos e árabes. Percebe-se que os estereótipos são repetidos em diferentes graus e em diversas formas na linguagem, atitudes caricatas, dentre outras, em todos os filmes produzidos.

Sabemos que as crianças estão bastante expostas a formas de manipulação, mas que também são dotadas de grande capacidade como ser humano, e mais tarde saberão filtra essas informações e criar seu próprio mundo. Contudo, cabe também aos educadores e pais problematizarem os conteúdos dos filmes e exigirem histórias representativas da sociedade do século XXI sem esquecer que além do entretenimento, eles filmes animados podem ser exemplos de utopias.

REFERÊNCIA:
GIROUX, Henry. Os filmes da Disney são bons para seus filhos? In: STEINBERG, Shirley R; KINCHELOE, Joe L. In: ­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­_____ (Orgs.). Cultura infantil: a construção corporativa da infância. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. (p. 87-108)

domingo, 25 de maio de 2014

A QUESTÃO DO GÊNERO NO FILME “CAÇADORES DE DRAGÕES”



Sayonara Ramos Marcelino Ferreira Quirino
Graduanda em Pedagogia/UEPB
Monitora de Extensão- PROEX/UEPB
Membro do Grupo de Pesquisa “Educação, Infância e Cultura Visual”/UEPB-CNPq


Ao longo do seu desenvolvimento é proporcionado as pessoas, desde pequenas, um processo de socialização repleto de orientações normatizadoras acerca do gênero. Nesta perspectiva, o gênero é um processo sócio-cultural que varia bastante, pois depende da época, da cultura, do país. Sendo assim, a feminilidade e a masculinidade são conceitos que vão além da biologia e remetem a redes de sentido que abarcam inúmeras dimensões da vida das pessoas.

Gênero não é uma categoria homogênea, nem uma categoria exclusiva. Não é um termo usado só para falar das mulheres, nem só dos homens. O estudo das relações de gênero não se concentra nos conflitos entre mulheres e homens em termos individuais ainda que se possa levá-los em consideração. Farr e Chitiga afirmam que “Trocar um papel de gênero de um para outro sexo, não significa, por si só, um sinal de conscientização de gênero” (Farr e Chitiga, 1991, p.25). O que observamos é que, mesmo quando homens exercem funções ditas femininas e quando mulheres exercem funções tipicamente masculinas, o preconceito ainda se faz presente, ouve-se críticas, porque ainda não há de fato uma conscientização do gênero.

No filme “Caçadores de Dragões” a questão do gênero é forte, de um lado temos o protagonista Lian-chu, que é forte, musculoso, corajoso, mas faz tricô, uma prática feminina, e que por fazê-lo é alvo de preconceito de seu amigo Guisdô e da princesa Zoé. Para Lian-chu, no entanto, o tricô tem uma simbologia distinta, representa a sua mãe querida. Porém pra seus amigos Guisdô e Zoé gostar de tricô “é coisa de mulherzinha”. De outro lado, temos a princesa Zoé que sonha em ser uma caçadora de dragões, uma atividade masculina, e, é claro, seus amigos Lian-chu, Guisdô e seu tio Lord Arnold, não aceitam que ela seja uma caçadora, pois ser caçador “é coisa de homem”. Outro detalhe interessante sobre a princesa Zoé, é que a mesma foge dos padrões de beleza das clássicas princesas.

Não existe uma determinação natural dos comportamentos de homens e mulheres, apesar das inúmeras regras sociais calcadas numa suposta determinação biológica diferencial dos sexos, usadas nos exemplos mais corriqueiros como “mulher não pode trocar pneu” ou “homem não pode lavar roupa”, ou no caso do filme emquestão, “homem não pode fazer tricô e mulher não ode ser uma caçadora de dragões”. Essas atitudes e conceitos são determinados e impostos para todos, crescemos ouvindo esses tipos de comentários, consequentemente esses conceitos são por nós internalizados e tidos como corretos. Essas interações ocorrem, particularmente, no âmbito da convivência familiar. Através de jogos, brincadeiras, relações interpessoais, que aprendemos o que a mulher pode fazer e o que o homem pode fazer.

Mulheres e homens, que vivem feminilidades e masculinidades de formas diversas das hegemônicas e que, portanto, muitas vezes não são representados/as como “verdadeiras/verdadeiros” mulheres e homens, fazem críticas a esta estrita e estreita concepção binária (LOURO, 1997, p. 34).


Os papéis destinados ao homem e a mulher, em nossa sociedade, e em muitas outras, são bem diferentes. Fomos criados e educados de forma, a saber, nos comportar como homens e mulheres. A educação para o homem é bem distinta da educação para a mulher. O homem é livre, e para ele tudo é permitido. Este é agressivo, dominador, violento, machão. Não têm medos, gosta de correr riscos; É o provedor, sustenta a família, trabalha. Já a mulher é reservada, submissa, frágil, dona-de-casa, mãe, esposa. A mulher não deve se comportar como um homem, quando assume tal comportamento ela é desprezada pela sociedade e criticada pelas próprias mulheres. O homem veste azul, joga bola, brinca de carro. A mulher veste rosa, brinca de casinha e de boneca. É claro que a realidade já não é mais assim, mas esses (pré)conceitos ainda estão bem fortes e enraizados na nossa sociedade.

Ao aceitarmos que a construção de gênero é histórica e se faz incessantemente, estamos entendendo que as relações entre homens e mulheres, os discursos e as representações dessas relações estão em constante mudança. Isso supõe que as identidades de gênero estão continuamente se transformando (LOURO, 1997, p. 35).

Nossa sociedade acredita que a mulher não deve ocupar os lugares dos homens seja no trabalho, seja em algumas atividades do cotidiano. Esse discurso é antigo e está formado na mente da maioria das pessoas. Mas, no filme, percebemos essas mudanças, os discursos estão se transformando, a personagem Lian-chu não deixa de fazer seu tricô, apesar das críticas. Ele não acha nada de errado em gostar e fazer tricô. E a princesa Zoé, também, pois a mesma não deixa de realizar seu sonho e consegue ser uma caçadora de dragões, mostrando que os papéis podem ser invertidos e que não há problema nisso.

O preconceito está na nossa mente e nas ideologias prontas que são apresentadas a nós. A questão do gênero está em discussão, à conscientização ocorre de forma lenta, ainda estamos longe da igualdade entre homens e mulheres. O (pre)conceito, o machismo, ainda é forte na nossa sociedade, ainda se faz presente na nossa cultura. Cabe, então, a nós, homens e mulheres, escolhermos entre viver bem e feliz, fazendo o que gostamos, ou vivermos de aparência, agradando aos demais, reproduzindo o preconceito e sendo infelizes.

REFERÊNCIAS

CAÇADORES DE DRAGÕES. Direção: Guillaume Ivernel, Arthur Qwak. Produção: Philippe Delarue, Tilo Seiffert. Roteiro: Frédéric Lenoir, Arthur Qwak. Gênero: Desenho animado. Origem: França. Ano: 2008. Duração: 82 minutos

FARR, Ellen; CHITIGA, Rudo. Hallo – Is Gender There? A study of gender. Awareness in the MS Programme in Zimbabwe: Mach, 1991.

LOURO, Guacira L. Gênero, Sexualidade e Educação: Uma perspectica pós-estruturalista. Petrópolis/RJ: Vozes, 1997.

sábado, 24 de maio de 2014

I Ciclo de Palestras sobre Cinema e História da Educação

PALESTRAS REALIZADAS


Palestra 1: O Modelo Taylorista-fordista e a Massificação da Escola Moderna: Uma Análise a Partir de "Tempos Modernos", de Chaplin
Ministrante: Profa. Senyra Martins Cavalcanti (DE/UEPB)
Data: 08/05/2014 (5a.feira)
Horário: 18:30
Local: Auditório II da CIA

Palestra 2: Nas Tramas do Feminino: Tecendo Leituras Educacionais em "Orgulho e Preconceito"
Ministrante: Profa. Patrícia Cristina de Aragão Araújo (DH/UEPB)
Data: 15/05/2014 (5a.feira)
Horário: 8:30
Local: Auditório I da CIA/UEPB

Palestra 3: Sociedade Multiétnica, Juventude e Escola em “Entre os Muros da Escola”
Ministrante: Profa. Senyra Martins Cavalcanti (DH/UEPB)
Data: 15/05/2014 (5a.feira)
Horário: 18:30
Local: Auditório II da CIA/UEPB

Palestra 4: O conflito existencial entre o amor sagrado e o profano: a agonia moral e a renovação ética e religiosa em "Em Nome de Deus"
Ministrante: Profa. Maria Lindací Gomes de Souza (DH/UEPB)
Data: 22/05/2014 (5a.feira)
Horário: 8:30
Local: Auditório I da CIA/UEPB

Palestra 5: O Vigiar e o Punir na Sétima Arte: representações do internato escolar no cinema
Ministrante: Prof. Ramsés Nunes e Silva (DH/UEPB)
Data: 09/06/2014 (2a.feira)
Horário: 18:30
Local: Auditório I da CIA/UEPB


Palestra 6: Linguagem, surdez e cognição em "O Milagre de Anne Sullivan".
Ministrante: Prof. Eduardo Gomes Onofre (DE/UEPB)
Data: 11/06/2014 (4a.feira)
Horário: 18:30
Local: Auditório I da CIA/UEPB


Palestra 7: Vozes Femininas em "Histórias Cruzadas": Educação 
Intercultural, Negritude e Direitos Humanos
Ministrante: Profa. Patrícia Cristina de Aragão Araújo (DH/UEPB)
Data: 03/07/2014 (5a.feira)
Horário: 18:30
Local: Auditório da CIA da CIA/UEPB


Palestra 08: A ressignificação do espaço e das relações escolares a luz do filme "Nenhum a menos": um olhar oriental
Ministrante: Profa. Ofélia Maria Barros (DH/UEPB)
Data: 09/07/2014 (4a.feira)
Horário: 18:30
Local: Auditório I da CIA/UEPB

Palestra 09: Sociedade, afetividade e finitude da vida: um olhar sobre a velhice em "O Amor"
Ministrante: Profa. Zélia Maria de Arruda Santiago (DE/UEPB) e Profa. Silvana Eloisa da Silva Ribeiro (UAEd/UFCG).
Data: 10/07/2014 (5a.feira)
Horário: 18:30
Local: Auditório I da CIA/UEPB

 
Palestra 10: Educação popular e tradições orais em "Narradores de Javé"
Ministrante: Profa. Elizabeth Carlos do Vale (DE/UEPB)
Data: 15/07/2014 (3a.feira)
Horário: 18:30
Local: Auditório I da CIA/UEPB

Palestra 11: Educação e barbárie em "A Lista de Schindler"
Ministrante: Prof. João Damasceno (DG/UEPB)
Data: 16/07/2014 (4a.feira)
Horário: 8:30 *
Local: Auditório I da CIA/UEPB

sábado, 26 de abril de 2014

Curso de Extensão "Cinema e História da Educação"


No período de de 26/04 a 18/05/2014, o Departamento de Educação/CEDUC/UEPB-Campina Grande estará recepcionado inscrições nos turnos manhã e noite de interessados no Curso de Extensão "Cinema e História da Educação", ministrado pelos professores Senyra Martins Cavalcanti (DE/CEDUC) e Ramsés Nunes e Silva (DH/CEDUC).

O Curso é parte integrante das atividades do Projeto de Extensão “Cineduc: Articulando Cinema, História e Educação”, tem como público-alvo os estudantes de licenciatura e professores da educação básica, com encontros semanais às segundas-feiras à tarde (14 às 17hs) na sala 241 da CIA, no período de 19 de maio a 21 de julho de 2014.

A inscrição é gratuíta e o certificado oferecido pela PROEX é de 30 horas para os participantes e (proporcional à frequência aos encontros.

A ficha de inscrição pode ser requisitada, preenchida, assinada e enviada por e-mail: cinematografouepb@gmail.com. Ou, podem entregar a ficha no Departamento de Educação/CEDUC/UEPB- Campina Grande no 3o. andar da CIA.

Programação

1. A história do cinema e a história no cinema.
2. O cinema como fonte história.
3. Metodologia da análise de filmes históricos.
4. Oficinas-aulas de análise de filmes com temática na área de história da educação.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Ciclo de Palestras: Cinema, História & Educação

O I Ciclo de Palestras sobre Cinema e História da Educação é uma promoção do Projeto de Extensão “Cineduc: Articulando Cinema, História e Educação” e do Grupo de Pesquisa “Educação, Infância e Cultura Visual” (CNPq/UEPB), e tem como público-alvo os estudantes de licenciatura e professores da educação básica.

A inscrição será feita na modalidade fluxo contínuo para a obtenção de certificado proporcional à freqüência às palestras promovidas entre os meses de maio e setembro de 2014, nos turnos manhã (8:30 às 11:30) e noite (18:30 às 21:15). 


A ficha de inscrição pode ser requisitada e enviada escaneada por e-mail: cinematografouepb@gmail.com. 

Caso tenham dificuldade em fazer este procedimento, entregar a ficha preenchida e assinada no Departamento de Educação/CEDUC/UEPB no 3o.andar da CIA - Campina Grande-PB.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Cinema, instrumento da aula interativa



Tarcyana dos Santos Silva – Graduanda em Pedagogia/UEPB
Monitora de Extensão-PROEX/UEPB
Membro do Grupo de Pesquisa “Educação, Infância e Cultrua Visual”/UEPB-CNPq

Analisar as possibilidades do emprego de filmes na sala de aula interativa permite depararmos com professores que disponibilizam os filmes aos alunos de modo interativo. O convívio com os filmes inseridos nos meios de convivência quer sejam nas casas, nas salas de cinemas, nos cineclubes, entre outros, aumenta a probabilidade de inserir a cinematografia apenas como divertimento, haja vista que é uma prática usual em quase todas as camadas sociais da sociedade, podendo despertar nas pessoas a ideia de que, ao trabalhar filmes na educação tornar-se-ia uma forma de “enrolar” os alunos, sendo assim tentamos resaltar que o cinema é um objeto do conhecimento.   

Mesmo havendo os vertiginosos crescimentos das tecnologias da informação, tais como as televisões, os DVDs e computadores, nos seios da sociedade e principalmente nas práticas pedagógicas, não foram suficientes para que o cinema (filmes) fosse visto pelos meios de educação, como uma fonte de transmissão do conhecimento. Assim sendo, as ideias impregnadas no consciente da sociedade, que são apenas diversões e entretenimentos, são reforçadas.  Quando os professores faz uso desse instrumento como recurso didático, ao ilustrar de forma lúcida e atraente os conhecimentos retirados de fontes “confiáveis”, ou melhor, livros didáticos, jornais, textos científicos e etc., sendo assim os filmes são meros “figurantes”.

A implantação dos filmes em primeiro plano deve ser visto como produto de conhecimentos e elemento de reflexão nas salas de aulas, cabendo aos professores/mediadores conhecerem os elementos desse instrumento que refletem as várias sociedades nas distintas temporalidades, analisando os discursos explícitos, implícitos, externos e internos em diferentes caminhos.  Os conteúdos da aula interativa devem ser escolhidos pelo professor, que por sua vez, demonstrará domínio de conteúdo, para que os discentes possam criar seus projetos e conduzir suas explorações, individualmente e em cooperação.

A título de exemplo os professores de história não são apenas facilitadores, são formuladores de problemáticas, provocadores de interrogações, sendo uns dos profissionais da educação básica que mais se utilizam desse instrumento, sejam filmes ou documentários nas aulas. Contudo em segundo intento, ou seja, apoiando os textos científicos, modelo de uso presente na educação desde a década de 30, estando de modo marcante na década de 60. 

Valer-se do instrumento cinematográfico em concepções de primeiro intento requer o entendimento e estudo dos códigos, pois os filmes não são apenas utilizados para expressar ou reiterar os conteúdos de História, mas também “ensinar o respeito aos valores, crenças e visões de mundo que orientam as práticas dos diferentes grupos sociais que integram as sociedades complexas.” (Duarte, 2002 p.90)

Vale salientar que, a implantação dos recursos cinematográficos na educação brasileira  está caminhado de forma lenta. Utilizamos como base na diversificação da educação, partido do pressuposto que não são apenas nos recursos humanos que precisa de investimento, mas também na infraestrutura da escolarização brasileira, pois ao apoiar a cinematografia afirmar-se a potencialidade dessa cultura para ampliação da criticidade dos alunos e a instigação do rompimento dos paradigmas tradicionais e implantar na educação para os jovens do século XIX, das várias camadas sociais.    

Referência:
DUARTE, Rosália. Cinema na escola. In: Cinema e Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2002 (p. 85-96)
URL: http://www.saladeaulainterativa.pro.br/19-02-2014