terça-feira, 22 de outubro de 2013

Nós fazemos a nossa própria história



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Yara Gomes Silva
Graduanda em Pedagogia (UEPB)
Monitora de Extensão/PROEAC-UEPB

Enrolados e Rango

Este filme “Enrolados”, realmente me faz parar e pensar na nossa própria vida, o nome já é o bastante para nos questionarmos. Vivemos enrolados ou livres? E as decisões que devemos tomar? E a dúvida entre o certo e o errado, que liberdade é esta que buscamos? Que sentimentos são esses que existe dentro de nós? Enquanto assistia o filme pensava que não ia ter nada a escrever sobre ele, mas apenas uma cena me levou há várias questões. Quando Rapunzel sai à primeira vez da torre, e se depara com o mundo “maravilhoso” que encontra lá fora, ela dança, canta, pula, corre, se sente maravilhada e feliz, mas há momentos em que ela se culpa, chora, fica irritada, pensando no que a sua mãe (que não era sua mãe de verdade, mas sim, a bruxa) ia dizer, pelo fato dela ter saído da torre, uma vez que era proibida (mas sabemos, que o interesse da mãe era somente em seu cabelo, ou melhor, na magia que existia nele, de mantê-la sempre bela e jovem. O que as mulheres não fazem para permanecerem jovens e bonitas? Um bom tema para próxima postagem!), tudo bem que é o dever de todo filho obedecer pai e mãe, mas este caso é outro.
Penso nas diversas prisões que mantemos e insistimos em vivê-las, o medo, a falta de confiança, os erros, sentimentos que julgamos ser sadios... Mas só posso dizer uma coisa, se nós não nos laçarmos e acreditarmos, como será o nosso próprio mundo? Lembro-me de uma frase que foi citada no filme RANGO: “As pessoas precisam acreditar em alguma coisa”. Aprendi com a vida e com as pessoas que preciso dá um voto de confiança em quem esta ao meu lado, até que elas me provem o contrário (desejo de coração que isso não aconteça). Feridas sempre vão doer, mas nós estamos aqui, nascemos, crescemos e estamos caminhando cada dia com intenção de vivermos o nosso futuro, só não podemos desistir (mesmo que esteja difícil). O filme RANGO apresenta um lagartinho (camaleão) que esta passando por momentos de crise em saber quem ele mesmo é, o que ele quer ser, aparentemente é super engraçado o momento em que ele chega na pequena cidade chamada “Poeira”, onde os demais que residem lá, perguntam quem é ele, daí surge as imitações, fingimentos, pois com uma mente confusa como a dele só restava essa opção, então ele começa a imitar as pessoas daquele lugar pra parecer com elas... e age como se fosse um herói bravo do deserto e assim o enredo do filme começa, e quase no fim da história Rango desisti e vai embora com a pressão de um dos vilões, quando se depara com a estrada, ele atravessa (mesmo com os perigos dos carros passando para lá e para cá) para o outro lado e encontra o espírito do deserto, e em uma rápida conversa entre os dois ele aprende que: “as vezes precisamos cavar fundo para achar o que procuramos”, pois “não importa o que os outros vão dizer de nós, porque são as ações que fazem o homem”, “cada um ver o que precisa ver”, então, ele decide voltar para a cidade de Poeira e se auto-reconhece e afirma sua personalidade. Portanto, é tempo de se libertar das prisões.  É tempo de se desenrolar e seguir para frente, enfrentando as mudanças, sei que às vezes nada acontece como queremos, mas a necessidade fala mais alto, e é preciso se adaptar e fazer com que haja motivações para vivermos. Precisamos saber quem somos e para onde vamos, pois se não sabermos, que tipo de vida é esta que levamos?

REFERÊNCIAS:

ENROLADOS: Direção de Nathan Greno e Byron Howard. Produção, Roly Conli. Produção Executiva, John Lasseter, Glen Keane, Roteiro de Dan Fogelman. Música de Alan Menken. Editado por Tim Mertens. Diretor de Arte, David Goetz. Designer de Produção, Douglas Rogers. Elenco, Mandy Moore, David Schwimmer, Donna Murphy, John Goodman, Zachary Levi, Mattew Gray Gubler, Kevin Michael Richardson. 2011. DVD (aproxim: 100 min.) DTS, HDMA, Color, Digital Mastered. Idiomas: Português e Inglês. Legendado em Português e Inglês.

RANGO: Direção de Gore Verbinski. Escrito por John Logan. História, John Logan, Gore Verbinski e James Ward Byrkit. Produção, Gore Verbinski, Graham King, John B. Carls. Produção Executiva, Tim Headington. Produção de Designer, Mark “Crash” Mc Creen. Editor, Graig Wood. A.C.E. História Original, James Ward Byrkit. Música, Hans Zimmer. Elenco, Johnny Depp, Abigail Breslin, Bill Nighy, Isla Fisher. 2011. DVD (1h47min). DTS, SDDS, Dolby Digital. Idioma, ingles, português, espanhol. Legendando, ingles, português, espanhol.

Branca de Neve e o Caçador




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Yara Gomes Silva
Graduanda em Pedagogia (UEPB)
Monitora de Extensão/PROEAC-UEPB

Ravena enganou o rei com seu exército fantasma, uma fantasia que levou o rei e seus soldados a lutarem, mas foi puro engano e ilusão para que assim com seus encantos e beleza o seduzisse, não sabia o rei que ela queria apenas o seu trono, possuída pela vaidade de ser jovem e bonita. Reinos e reinos derrotados pelo seu poder, o qual era incontrolável, vidas que eram sugadas para que ela permanecesse jovem, pois sem isso a cada dia perderia sua juventude. Enquanto Branca de Neve, desde criança foi sempre bela, com um coração puro e inocente, o que deixava Ravena irada, e ela sabia que se tomasse seu coração poderia ser imortal. Mas a questão aqui é a seguinte: quanto vale a beleza de uma mulher? O que ela é capaz de fazer para conseguir tal beleza? Ou poder? Fama? Dinheiro? Até mesmo, homens?

O salmista já dizia: “mulher virtuosa quem a achará? O seu valor excede ao de rubis”. E logo depois ele continua ... ”enganosa é a beleza e vã a formosura”... Nos tempos de hoje temos exemplos variados, uma plástica, um silicone, butox, cirurgias, levanta aqui, alí... (não sou contra, vivemos como nos sentimos melhor), no entanto, existe algo que pra mim é pior do que tudo isso junto, é a exposição do corpo, a desvalorização que a própria mulher traz pra si mesma. Se exibe, se oferece como se fosse uma mercadoria, se vende facilmente, se envolve com muitos, mas a verdade é que ela mal sabe que eles estão a fim apenas de prazeres passageiros e não do seu coração. Diferente da mulher virtuosa que guarda sua sensualidade, não é vulgar em seu modo de ser. Sabe o seu valor! Quem será capaz de achá-la? O que se prende a beleza que é vã e artificial, ou a beleza que permanecerá pela eternidade? Essa é a mulher que de fato excede ao valor de rubis, sua beleza não acaba, só aumenta. Por mais que exista outras que proceda como tal, contudo, a virtuosa é a mais excelente. Lembre-se mulher: “Você brilha como estrela no universo”, portanto, seja a mais excelente!



Referência:
Direção, Rupert Sanders. Música, James Newton Howard. Figurinos, Collen Atwood. Montagem, Conrad Buff ACE Neil Smith. Cenografia, Dominic Watkins. Diretor de Fotografia, Greig Fraser. Produção Executiva, Palak Patel, Gloria Borders. Produção, Joe Rote, Sam Mercer. Argumento Cinematográfico, Evan Daugherty. Roteiro, Evan Daugherty e John Lee Hancock e hossen Amini. Elenco, Kristen Stewart, Charlize Theron, Chris Hemsworth, Sam Claflin, Ian Mcshane, Bob Hoskins, Ray Winstone, Nick Frost, Tob Jones. 2012. DVD (127 min), NTSC, DOLBY. Idiomas, inglês, português e espanhol. Legendas, inglês, português e espanhol.